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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

SEGREDOS DA LONGEVIDADE II

English: Foods
Não param de sair livros, artigos, revistas prometendo a saúde integral, a longevidade, o bem estar. E quanto mais saem, menos saudável e longeva está a população mundial, salvo nos casos em que a medicina tradicional apoiada por gigantes laboratórios e toda sorte de química, mantém o moribundo em sobrevida numa dependência de espantar qualquer drogado.

Cada dia descobrem alimentos milagrosos! Bem da verdade que todos os alimentos descobertos sempre estiveram aí, a mão de qualquer mortal. Mas os milagres vão sendo descobertos e divulgados a medida da super safra ou da estatística da psicologia das massas a fim de averiguar o quanto ainda se tem controle sobre elas. Assim, um dia a berinjela mata, no outro salva e é a panaceia para todos os males. O ovo já foi o maior vilão, absolvido dez anos depois e hoje anda na corda bamba. A bola da vez é o pão, mais especificamente o glúten. De repente, o mais antigo alimento do mundo passou a fazer mal às pessoas. Entretanto ninguém parou para ver como se fazia o pão, qual a qualidade da farinha de trigo (ou outra) e que aditivos se utilizava antes de começar a provocar toda a sorte de alergias e malestares na população.

Curioso que os longevos de todos os tempo e os que citei anteriormente sempre comeram e comem pão e não desenvolveram nenhuma alergia celíaca. A pergunta que não quer calar na minha cabeça é: será que a gordura vegetal hidrogenada usada na maioria das fabricações de alimentos, inclusive pão, bolos e biscoitos; o melhorador de alimentos e de massas; e a trigo transgênico não têm uma parcela de culpa nisso tudo?

Claro que é óbvio que o problema não é o pão nem o glúten já que os pesquisadores (não comprometidos com as indústrias de alimentos e remédios) dizem que no máximo 1% do povo poderia (PODERIA!) desenvolver tal alergia ou intolerância.
Façamos a seguinte experiência: do que é feito um pão, o pão mais simples? farinha, fermento, água e um pouquito de sal. Peguemos uma farinha orgânica de trigo não transgênico, dissolvamos o fermento na água, misturemos tudo, um pouco de sal...e se quiser, pode colocar um pouco de gordura, de preferência natural do tipo azeite de oliva, óleo de girassol, óleo de gergelim e pronto. Amassemos, deixemos descansar... pronto, enrolemos e para o fogo. Com certeza, será um maravilhoso e delicioso pão sem efeitos colaterais a não ser que se exagere na quantidade! rsrs



Assim, é preciso estar alerta, usando a cabeça, pensando e questionando ao invés de ir aceitando tudo de uma vez, passivamente. Não somos esponjas nem robôs, somos seres pensantes antes e sobretudo. Um dos segredos da longevidade hoje reside no cérebro: pensar é preciso, não tem contraindicações e só faz bem!

Nos próximos artigos, vou desenvolver um pouco sobre a GVH, os melhoradores de alimentos e os transgênicos a partir de estudos não convencionais mas científicos.

domingo, 11 de maio de 2014

Alimentação Natural, longevidade e outras mentiras I



Meus avós viveram bem comendo de tudo. Minhas tias-avós idem. Picasso fumou, bebeu, comeu carne, teve filho aos 72 (perfeito) e morreu aos 90 anos lúcido, ativo e cheio de bom humor. Meu padrinho morreu aos 88 anos lúcido, sem doença alguma; comia de tudo, bebia e tinha o hábito de fumar cachimbo quando lia ou escrevia. Tinha 3 doutorados, caminhava pelo bairro, ia à feira depois que sua esposa morreu, também octogenária (e saudável) conhecia e falava com todos e adorava o cartão eletrônico.
Meu mestre de Aikido, bebe cerveja, caipinrinha ou vinho quando lhe dá na telha. Fumou até os 60 anos, toma café pingado e pão com manteiga (nada de margarinas ou becel) todas as manhãs há décadas. Come carnes variadas junto com arroz e feijão. Adora pizza, batata frita e bolinhos de qualquer tipo. Fez 80 anos e é lúcido, flexível, não tem doença alguma, vai a festa quando quer e dança que é uma beleza (já dancei com ele); aliás nunca o vi nem resfriado. Tem um smartfone e se conecta com facilidade. Tem um ótimo humor, acompanha as atualidades, lê de tudo um pouco e aparenta ter 60. Segundo ele, ainda namora. 


Tenho um amigo mineiro que deve estar perto dos 100... 98 eu creio, morador de Caxambu. Ele toma sua cachacinha, come torresmo, bebe leite e come queijo como todo bom mineiro. Come doce em compota, baba de moça, feijãozinho, arrozinho, carne de panela, galinha a cabidela, leitão a pururuca. Toma canja e sopa de galinha gorda e segundo ele, 2 ovos todos os dias como Drummond que morreu lá pelos 80 anos bem lúcido e ativo (que o diga Lygia Fernandes - a amante dele). Tem um sítio onde cuida de um cavalo, algumas vacas, porcos, galinhas, cachorros e um gato. Tem uma coleção de flores de dar inveja e uma horta maravilhosa feita com as próprias mãos.
A semelhança entre esses que conheci ou conheço ou que ouvi falar e tantos outros que poderia encher páginas e páginas é a felicidade, o bom humor, a leitura, o movimento ainda que não tão intenso, mas um caminhar constante, um subir escadas, andar pela praia ou campo, dançar, etc. A alegria de viver e produzir mantiveram todos eles livres de doenças ou outros males. E não estou falando do século passado, mas deste mesmo, neste mesmo momento. Nenhuma religião específica os mantém ou manteve, alguns nem tem alguma numa profissão de fé na vida pura e natural somente, fazendo o que ressoa com eles e permitindo que cada um cuide de sua vida. E quando digo que eles professam uma “religião” natural não me refiro a esta ideologia de naturalistas, vegetarianos, vegans que se armam contra o mundo, contra toda vida e sua alegria, apregoando e defendendo ideias infundadas, algumas pseudo-científicas, outras de interesse econômico e outras loucuras deste século, visando privar as pessoas de tudo que é bom em nome de uma saúde não comprovada.

Quantos sistemas alimentares, dietas e medicinas temos hoje e quantas doenças surgem, ressurgem, proliferam, males de todos os tipos, do corpo, da alma, da mente... Quantas doenças criadas em laboratório, síndromes inventadas por psiquiatras ou psicólogos, com argumentos falaciosos, milhares de terapias e a humanidade se acabando em medo, terror, angústia e muita ansiedade por si, pelo corpo, pela vida que leva... Mens insana in corpore insanus!


Na verdade, nenhum alimento faz mal ao corpo se tomado em equilíbrio. Tomemos a água: se ingerida de menos ou em excesso causa males, envelhecimento e até doenças. E ainda tem que se considerar se a água é pura. Logo não é a água mas quem faz uso dela que é desequilibrado ou são. Hoje insistem em fabricar alimentos não naturais com o nome de naturais e induzir a compra e consumo dos mesmo. Mas se existe um mal ele pode residir aí, na enganação, no engodo, no interesse dos fabricantes. Essa ideologia virou uma mina de ouro! Ao mesmo tempo, tudo que é simples e natural é depreciado e tomado como vilão. Carne (qualquer uma) é natural e boa para a saúde na medida correta, mas divulgam que causa câncer, diverticulite, ansiedade, violência, desequilíbrio hormonal, déficit diversos... A Índia é praticamente vegetariana e mantem armas nucleares, vive em conflito com sirks e mulçumanos no Paquistão, tem alto índice de mortalidade infantil e de doenças simples inclusive alto índica de anemia e escorbuto.

O leite é natural, mas inventaram o leite longa vida cheio de aditivos estranhos, o leite sem lactose que é outro veneno, leite com sabores, acréscimos químicos, etc. Entretanto não há comprovação científica que ele cause os males que lhe imputam nem que previna outros; é apenas leite que se gosta de tomar à tarde com um bom pedaço de bolo ou à noite, morno com canela para ajudar a dormir... O ovo também é tido como um vilão e dos terríveis, causador de arteriosclerose, mal de Alzheimer, colesterol alto, pressão alta, problemas cardíacos, o que é uma grande mentira – que digam os comedores de ovos como eu! 


Os cereais, as frutas e os legumes também passam por este processo de vilanização. Vejam o caso do trigo, alimento ancestral que originou o pão – alimento básico em todo mundo – sendo acusado de causar alergias, intolerâncias digestivas, problemas intestinais. Mas será o trigo ou a mistura de trigo que contém: farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico, açúcar, gordura vegetal, sal, farinha de soja (1,5%), emulsificantes diacetil tartarato de mono e diglicerídeos e estearoil-2-lactil lactato de cálcio. O cidadão comum sabe o que é isso? Cada uma destas substâncias declaradas provocam um efeito no corpo humano e todas favorecem a fabricação e a comercialização, nada tendo que ver com melhoria do produto. E o vilão mor é o glutén! Afinal, pão é farinha fermento e água, somente e o glutén sempre esteve presente não fazendo mal a ninguém. Todavia, o fato de acrescentar gordura vegetal hidrogenada (e a maioria dos produtos industrializados a tem, até sorvete!) revela quem é o verdadeiro vilão do pão. Sabe-se que este tipo de gordura não é metabolizado (quebrado) pelo organismo vivo, ficando acumulado nos órgãos, pelas veias, entre os músculos e a pele formando os famosos pneus. Nem todas as padarias usam gordura ou mistura, mas vai saber? Mas, com certeza, a intolerância ao pão não vem do glúten mas dessa parafernália. Afinal, ninguém fala de pizza sem glúten...


O mesmo vemos quando revistas relacionadas à saúde divulgam pesquisas pagas pelas bolsas de alimentos, de cereais, de futuro para acabar com um produto ou valorizar outro. Então, num dia come-se beterraba, noutro ela faz mal; num dia o alho salva, noutro ele condena o indivíduo à acidez e outros males. As frutas também vão sendo manipuladas: cura do limão, cura da toranja, cura do caqui, cura do tomate quando se tem a intenção de escoar super safras. Tudo em nome de pesquisas de saúde.
Tenho saudade é do bolo feito em casa, o da minha avó, de fuba, amarelinho, fofo, que levava manteiga, ovos e leite sim, e nunca vez mal a ninguém. Sempre foi e será mais natural que o vendido e empacotado com rótulos light, diet, sem glúten, sem lactose, sem açúcar, mas cheio de outras coisas que só um químico pode decifrar. Os biscoitos feitos em casa também, mais naturais que o naturais das lojas naturais! Aliás, um excesso de adjetivos óbvios para convencer do impossível, rótulos apelativos tanto quanto as propagandas. 

Sempre comi batata frita feita em casa, almôndegas, hambúrguer e lasanha... Tudo feito em casa, sem acréscimos e com carinho. Sou saudável e quando me acometeram males a maioria foi de origem emocional, com certeza, ou por me deixar levar por tanta (des)informação. Meus avós que morreram de morte natural comiam comidas naturais: feijão, arroz, massas, carne, peixe, ovos, frutas, legumes, etc... Mas não bebiam refrigerantes, sucos prontos ou em pó (ainda que lights e diets), leites longa vidas, yogurtes probióticos e não comiam salgadinhos, comidas prontas e congeladas, enlatados e envasados. O que é mais incrível, consegue-se inúmeros estudos contra o leite e quase nenhum sobre refrigerantes, especialmente a coca-cola que até médicos receitam, do pediatra ao geriatra. Logo, tudo é uma questão de discernimento, intuição, observação e comparação – atividades que qualquer pessoa pode fazer, ainda que nem tenha estudado muito.

A longevidade a custa de drogas e remédios é uma uma grande mentira do sistema, não só de saúde, mas de toda sociedade que aceita o engodo, a enganação. Clínicas geriátricas, prolongando uma vida inútil só pra dizer que vivemos mais hoje? Remédios, emplastros, suplementos... Programas paternalistas idiotizantes e castradores da chamada terceira idade envergonharia qualquer um que se diz humano na plenitude do termo. O que adiante viver sem poder andar, de fraldas, babando, sem energia pra nada, quase inválido, dependente de tudo como uma criança? É preciso definir Vida – sua essência e qualidade para realmente saber se vivemos mais ou apenas sobrevivemos como espécimes de laboratório para estudos científicos e estatísticas absurdas que só incrementam a economia.
A Vida saudável se perpetua no sorriso ativo dos que tiveram seus cabelos cobertos pelo branco inverno ou caídos pelo outono das idades, mas que permanecem vivos com brilho nos olhos, participantes no mundo.



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