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terça-feira, 15 de setembro de 2015

PRINCÍPIOS DO NOVO PARADIGMA

Temos que parar de pensar pequeno, de pensar em restrições, de nos impor limitações. Tudo no mundo e no Universo é infinito e inesgotável. A propaganda político-econômica de todo e qualquer sistema faz crer que é limitado para manter o controle. A água é a mesma desde o início do planeta, os alimentos se multiplicam em proporções geométricas desde o início do século XX, tem ar para todos, espaço para todos e nada do que acontece nas grandes cidades se justifica senão por uma imensa estupidez humana, uma cegueira, uma inconsciência em meio a tanta informação e comunicação disponibilizada.
A questão é pensar em distribuição, pensar em disponibilizar, doar, partilhar, permitir, proporcionar. É preciso realmente planejar como queremos viver e incluir neste pensar todos. Os velhos modelos de pensamento, as velhas estruturas engendradas e as velhas ciências criadas por uma humanidade doente devem ruir para dar lugar a um novo paradigma: URGENTE!
Se produzimos um lixo gigantesco e pessoas ainda não tem o básico para sobreviver (comida, casa, conforto), há algo muito errado em nossa visão de mundo e no modo como existimos. Favelas, guetos, comunidades carentes não se justificam senão pelo antigo paradigma. Partidos políticos e religiões surgem e se sucedem há séculos e nada resolvem, não há discurso de solução e sim de administração (só se administra o que se quer manter). Ao contrário, mais manipulações, enganações, conflitos são gerados por cada nova igreja, cada novo deus, cada novo partido, legenda ou código normativo. Tudo isso bem justificado, noticiado e engendrado pelo quarto poder na terra - a imprensa. Vivemos a falência do humanismo, do iluminismo, não porque estas ideias sejam obsoletas ou não tenham soluções para todos, mas porque não queremos que elas vinguem, que elas prosperem, que elas resolvam enfim o problema da existência na terra, porque nos ensinaram a desprezar o planeta, a desprezar o corpo, a desprezar a vida física com conforto, a rejeitar a felicidade e o bem estar em troca de um paraíso imaginário, utópico, inalcançável, possível apenas post-mortem ou em algum outro lugar. E ainda que os partidos políticos sejam laicos (não é o caso em muitos países, onde religião e política se misturam numa pretensa teocracia, às vezes, fundamentalista), os céticos, os ateus corroboram o mesmo sistema de pensamento, pois são subprodutos da mesma linha ideológica - manutenção de um só modelo, administração dos problemas e injustiças. A Ciência que confirma a religião é bem aceita e apoiada, a que contesta é considerada como falsa e louca, desprovida de objetividade e cientificidade. É como no Processo de Kafka: estamos condenados, sem saber porque, a uma vida de prisão. O processo rola pelas nossas vidas e inconscientemente vivemos esta peça como marionetes. E ainda temos que aturar as distopias ufodoidas confirmando o mesmo sistema da terra: poder, guerra, manipulação, maldade, inconsciência. Arre! que isso parece não ter fim! Qual a diferença entre dividir o mundo entre deus e o diabo ou entre pleiadianos e reptilianos? Esta maneira de pensar só confirma o dualismo maniqueísta onde nos inserimos há séculos: preto X branco;bom X mau; luz X escuridão, saúde X doença... A verdade é totalmente outra. Podemos enumerar alguns tópicos fundamentais para resgatar o pensamento verdadeiro da origem de nossa existência e nosso propósito nesta viagem sem fim:
1. Só existe uma fonte de tudo. Onde não se vê luz é porque não se tem matéria que a reflita, pois a verdade é que a luz é invisível, logo, a luz está em todo lugar e as trevas são uma ilusão de ótica. A Luz/energia é a única coisa que é e tem existência. Portanto, por extensão, o mal não existe, é apenas uma ausência de bem, ou seja, uma impressão visual/mental da realidade (assim como doença é ausência de saúde, pobreza é ausência de riqueza, etc). Quem personifica o mal, a falta, a ausência é o homem criador de todo seu mundo louco. Porque sim, o homem é um ser criador e isto não é só mitologia, é fato. Olhe em volta! As graduações desta única fonte nos permite perceber as nuances de tudo, pois assim é a vida - uma miríade de nuances.
2. O universo não exclui nada, logo não existe morte, fim, término, exclusão, discriminação, etc. Outra ilusão coletiva aprendida e perpetuada pelos sistemas institucionais da sociedade (família, escola, igreja, ideologia). Portanto, a eternidade, a perenidade, o contínuo, o infinito é de fato uma característica universal em que estamos inseridos. Logo, não há extinção e sim continuação e renovação. Mesmo quando se pensa em extinção de espécies, o que existe é a renovação.
3. Tudo é um e diverso simultaneamente. Somos 7 Bilhões de seres da mesma espécie, em diversas cores como pássaros, flores ou borboletas.Como ondas de um espectro, temos uma vibração única e geral. Somos todos como uma onda energética, colapsados em instantes em que fazemos nossa trajetória, nossa(s) escolha(s). Logo, não há caminho, fazemos caminhos ao caminhar. A multiversidade infinita está estampada e exposta na nossa cara na Natureza, que não se esgota de multiplicar todas as espécies. Quando o homem pensa que estudou tudo, que catalogou tudo, a Natureza surpreende com o novo e diferente! Não há raças expostas em cores, mas uma só raça - a raça humana terrena. Pode haver outras por este universo a fora, mas serão multi-raças da grande raça do universo. A possibilidade de multiversos também é bem provável.
4. O espaço não existe como imaginamos. É uma questão de vibração que nos insere em alguma dimensão. No momento, criamos a 3D e vivenciamos a 4D (chamada de tempo embora não seja).  Não existe em cima, nem embaixo a não ser naquilo que criamos em matéria que é o colapso tridimensional da energia multidimensional.  Não há um lugar para ir, nem quando nos projetamos em mente, consciência ou outro meio. Tente se localizar desta forma no espaço além terra. Tente localizar-se mentalmente numa viagem psicodélica. Questione-se: onde você está quando coloca uns óculos rift? Logo não há céu ou inferno, nem paraíso em lugar algum. Tudo está e é aqui e agora, neste pontum momentum.
5. O tempo não existe. Embora o homem tenha criado relógio e calendário para medir e marcar seu percurso pela terra, em verdade o tempo não tem existência possível por ser um construto (idéia) ilusória da mente. Tudo está em constante movimento, e esse movimento, esse pulsar dá uma sensação de deslocamento, de antes e depois, de lá e cá, de linearidade. Até a linguagem que utilizamos hoje é expressa e compreendida assim. Nossos cérebros estão condicionados da esquerda para a direita. O tempo é uma sensação ilusória desta mente racional que lineariza o que não é reto nem contínuo. A inexistência do tempo já foi estudada e constatada da filosofia à ciência e ilustrada na literatura, no cinema e nas artes em geral. Só existe, no sentido de um colapso de onda, este instante presente.
Assim, se considerarmos estes 5 tópicos, se começarmos a dar atenção e meditarmos, refletirmos sobre eles sem preconceito, tentando perceber e vivenciá-los em nosso dia-a-dia, estaremos expandindo as nossas consciências e poderemos começar a criar diferente, um mundo novo possível e provável exatamente da forma como queremos.